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LOCAIS HISTÓRICOS

A história da imigração japonesa em Mogi das Cruzes está eternizada na preservação da cultura, tradições e manifestações artísticas, assim como em monumentos instalados na cidade que relembram importantes momentos desta trajetória.

Mãe Grávida

Mãe Grávida em Cocuera

A fertilidade do solo mogiano está representada no monumento em cerâmica Mãe Grávida, do artista Manabu Mabe, instalado na Associação dos Agricultores de Cocuera (Estrada Mogi-Salesópolis, km 9) durante as comemorações do cinquentenário da imigração japonesa em Mogi das Cruzes, no ano de 1969.

A obra retratando uma gestante faz referência aos primeiros imigrantes que chegaram às propriedades do Cocuera e projetaram o nome da cidade com a produção de verduras, legumes, frutas e ovos. Uma montanha rodeada de pedra, simbolizando o Monte Fuji, do Japão, acompanha o monumento.

A este conjunto que marca a história da colonização em Mogi foi dado o nome de “Jardim Mabe Cocuera”. Em 1978, foi instalada ao lado da obra a placa de pedra com escrita em japonês para comemorar a visita do então príncipe Akihito e da princesa Michiko a Mogi das Cruzes.

Relógio da Praça Oswaldo Cruz

Praça do Relógio Oswaldo Cruz

A comunidade japonesa, sempre com forte presença na cidade, doou em 1936 o relógio instalado em uma torre na Praça Oswaldo Cruz (quadrilátero das ruas Dr. Ricardo Vilela, Dr. Deodato Wertheimer, Barão de Jaceguai e Braz Cubas, Centro). O presente marcou os 25 anos da chegada das famílias de imigrantes a Mogi das Cruzes.

Monumento ao Imigrante Japonês

Monumento ao Imigrante Japonês

Na Praça do Imigrante, as estátuas de um homem carregando uma enxada no ombro e caminhando pouco à frente da mulher, que leva uma criança nas costas, compõem o Monumento ao Imigrante Japonês, de autoria do artista Antonio Josephus Maria Van de Wiel. Para viabilizar a construção, a comunidade japonesa, em 1969, fez a Campanha do Bronze na cidade.

Como na época as ferramentas do campo eram de metal, elas foram doadas para colaborar com a ação, que arrecadou mil quilos de bronze destinados à construção da obra em granito e bronze, simbolizando a força e união dos imigrantes e seus descendentes.

O rosto masculino foi esculpido sobre molde de gesso tirado do rosto do médico Nobolo Mori, e o feminino é o de Mônica Kagawa, ambos alunos de Van de Wiel. A obra foi inaugurada em 7 de setembro de 1969, durante as celebrações dos 50 anos da imigração japonesa na cidade, na Praça do Imigrante, ao final da Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, que ganhou lago decorado por pedras e banco do mesmo material para compor o cenário inspirado no Japão.

Casarão do Chá

Casarão do Chá

Um dos principais marcos culturais da colônia japonesa em Mogi das Cruzes, o Casarão do Chá, teve a construção iniciada na década de 1940, pelo arquiteto e carpinteiro Kazuo Hanaoka. Com a ampliação do mercado internacional para venda do chá produzido no Brasil, o representante da Sociedade Katakura Gomei Kaisha, Fukashi Furihata, adquiriu a Fazenda Cocuera, com 139 alqueires, e para expandir a produção, precisava de instalações maiores e apropriadas ao processamento do chá produzido na Fazenda Katakura, então batizado de Chá Tókio.

Por isso, em 1942, Kazuo Hanaoka ergueu a edificação, com elementos construtivos ocidentais – telhas marselha, esquadrias e taipa de mão – e soluções inspiradas na arquitetura dos castelos e templos do Japão, com madeira de eucalipto.

No final dos anos 40 e início do 50, Fukashi Furihata arrendou porções da Fazenda Katakura. Em 1958, a família Namie adquiriu a parte da fazenda que incluía a fábrica e plantações de chá, manteve o cultivo e processamento do chá até 1968, quando a produção foi desativada e o prédio passou a ser usado como depósito.

Após 14 anos, o Casarão foi tombado em 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e quatro anos depois pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em 1996, com a criação da Associação do Casarão do Chá, o Ministério da Cultura, aprovou a construção da cobertura provisória do imóvel e, em 2005, o início da restauração do Casarão, concluída em 1º de junho de 2014.

Hoje, o prédio localizado na Estrada do Nagao, km 3, no Cocuera, é considerado um dos exemplares arquitetônicos mais representativos da imigração japonesa no Brasil, recebe o público para visitas e atividades, como exposições e feiras de arte e artesanato.

Parque Centenário da Imigração Japonesa

Parque Centenário da Imigração Japonesa

Os 100 anos da chegada do navio Kasato Maru com os primeiros imigrantes japoneses ao Brasil foram comemorados em Mogi das Cruzes com a inauguração, em 28 de junho de 2008, do Parque Centenário da Imigração Japonesa.

A área de 21,5 hectares na Avenida Francisco Rodrigues Filho, s/nº, César de Souza, inserida na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Tietê, reúne elementos alusivos aos laços de amizade entre os dois países, como o Torii de entrada – doado pela empresa MN Própolis em 2018 durante as comemorações aos 110 anos da imigração no Brasil -, o Museu dos Imigrantes, Espaço Bom Odori-Samba, Pavilhão das Bandeiras, monumento em homenagem à imigração (estátua de família em bronze) e a Praça das Cidades Irmãs de Mogi (Seki e Toyama).

Considerado um dos pontos turísticos mais bonitos da cidade, o parque é recortado por lagos e pela mata ciliar no trecho do Rio Tietê, além de contar com espécies nativas e aquelas plantadas ao longo do tempo, como ipês, paineiras, quaresmeiras, palmeiras e cerejeiras – árvore símbolo do Japão. Da avifauna há 86 espécies, como quero-quero, anu, sabiá, saíra, socó e garça, entre outras no local.

Monumento Nioshoko Kinem-Hi

Monumento Nioshoko Kinem-Hi

Formado em 1960 com uma pedra de grande porte que traz versos nela esculpidos em japonês pelo então presidente do Bunkyo de São Paulo, Kiyoshi Yamamoto, o monumento Nioshoko Kinem-Hi marcou a decisão dos 28 primeiros imigrantes japoneses a chegarem ao bairro da Porteira Preta de deixarem o sonho de voltar ao Japão e permanecer no Brasil.

Inicialmente, a pedra foi instalada na propriedade rural de Hatiro Nishie, o segundo imigrante a habitar as margens da então conhecida Estrada da Capela, hoje Rodovia Mogi-Bertioga, em 1920, e um dos fundadores da Associação Rural de Porteira Preta, no mesmo ano. Na última década, o monumento foi transferido para o Centro Esportivo do Bunkyo – Associação Cultural de Mogi das Cruzes, na Avenida Japão, 5.919, no próprio bairro.

Templo Honpa Hongwanji de Mogi das Cruzes

Templo Honpa Hongwanji de Mogi das Cruzes

O primeiro templo, construído em 1950, deteriorado pela ação do tempo, não comportava mais o número de frequentadores, por isso, a necessidade da nova construção no terreno doado pelo empresário Fumio Horii, que também construiu o salão principal, residência do monge, cinerário e escritório. No jardim, um monumento com os bustos do casal Fumio e Fusako Horii homenageia os doadores.

Já com ajuda do comerciante João Shibata e de seus irmãos, foi feito o salão de festas (kaikan), que sedia eventos, como os ofícios de passagem de ano, o Ano-Novo, Festa do Sukiyaki, bingo beneficente, entre outros.

No cinerário, espaço para familiares depositarem as cinzas dos entes queridos nas urnas, é realizado diariamente o ritual entoando um sutra. Desta forma, os parentes podem visitar o templo na Rua Padre Albino Baretta, 01, no Parque das Varinhas, que tem o monge Enryo Shimizu como reverendo responsável.

Informações: 4721-0223 e (11) 4799-0530.

Templo Mogi-Hakone

Templo Mogi-Hakone

Formado em 1960 com uma pedra de grande porte que traz versos nela esculpidos em japonês pelo então presidente do Bunkyo de São Paulo, Kiyoshi Yamamoto, o monumento Nioshoko Kinem-Hi marcou a decisão dos 28 primeiros imigrantes japoneses a chegarem ao bairro da Porteira Preta de deixarem o sonho de voltar ao Japão e permanecer no Brasil.

Inicialmente, a pedra foi instalada na propriedade rural de Hatiro Nishie, o segundo imigrante a habitar as margens da então conhecida Estrada da Capela, hoje Rodovia Mogi-Bertioga, em 1920, e um dos fundadores da Associação Rural de Porteira Preta, no mesmo ano. Na última década, o monumento foi transferido para o Centro Esportivo do Bunkyo – Associação Cultural de Mogi das Cruzes, na Avenida Japão, 5.919, no próprio bairro.

Os projetos culturais realizados pelo Bunkyo de Mogi das Cruzes e Associações ligadas tem o apoio e financiamento da LIC (Lei de Incentivo à Cultura) da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

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